sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Sexo extraconjugal não é adultério!


   Se olharmos o contexto da bíblia veremos que Deus deu liberdade sexual ao ser humano, mas o "adultério" é uma maneira de violar essa liberdade sexual dada por Deus. Biblicamente falando a pornografia, o Swing (troca de casais), o Cuckolding (a esposa liberada pelo marido para fazer sexo com quem desejar), os relacionamentos liberais (abertos) no geral não podem ser chamados de adultério. O sexo extraconjugal, que envolve um homem casado ou uma mulher casada e um ou mais parceiros que não seja o seu marido/esposa, não é o que a bíblia define como "adultério".

   Na Bíblia, o pai ou o marido tinha autoridade sobre os atos sexuais de suas mulheres, não importa se ela fosse uma filha, uma de suas esposas ou uma de suas concubinas. Outro homem não deveria violar a autoridade desse homem sobre suas mulheres e essa violação é que era chamada de "adultério". Mas o homem "proprietário" da mulher (ela era vista como mercadoria naquela sociedade machista) tinha autoridade para mandar ou para permitir que suas mulheres (propriedades) atendessem as necessidades sexuais de outro homem e isso não era adultério ou fornicação.

   Parece estranho em nossa cultura, mas quando vemos o adultério na bíblia, esse era o contexto. Era a cultura dos judeus.

   Pode discordar, mas só não diga que a bíblia diz o que você pensa. Adultério não é o marido ou a esposa transarem com outras pessoas. Se fazem escondido, é traição, infidelidade. Se fazem com aprovação do outro, é liberdade, relacionamento aberto e um fetiche. Cada casal decide como decide viver sua vida sexual. Deus não proíbe. Quem proíbe são os dogmas religiosos e nossa sociedade hipócrita.
- Jeisy e Mari (moderadoras da RRCC e CSGLT)

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Breve observação sobre Romanos 1


"Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza.
Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão."
- Romanos 1:26,27

   Mulheres heterossexuais praticando o coito com outras mulheres heterossexuais e homens heterossexuais praticando o coito com outros homens heterossexuais em um culto às divindades da época. "Mudaram o uso natural, no contrário à natureza."

   O texto não fala de homossexualidade, precisa-se estudar o contexto de onde e pra quem é destinada esta carta.
- Autor desconhecido

domingo, 4 de outubro de 2015

A origem dos cornos


   Há divergências entre os historiadores acerca da origem na relação existente entre o chifre e a pessoa que é traída na relação conjugal. Todavia, algumas são bastante aceitas, as quais serão descritas adiante.

   Uma delas, ligada ao Brasil, diz respeito ao domínio territorial que o boi (animal) exercia sobre outros bois. Os homens responsáveis pelo cuidado e trato dos animais, ao perceberem que o boi vencido (vítima da chifrada) ficava sem o território e sem as vacas daquele território, logo teriam comparado o homem traído ao boi chifrado e, por sua vez, associando o chifre ao traído.

   Uma outra versão dá conta que foi na Europa medieval onde teria surgido essa associação. Quando um homem era traído, ele deveria preservar sua honra por meio do sangue, em cuja ocasião deveria matar a mulher e o amante. Se isso não ocorria, ele era hostilizado por todos e recebia uma peruca de touro, com dois vistosos chifres. Embora a peruca ande fora de moda, mas matar a mulher e/ou o Ricardão no Brasil ainda de pratica como nos tempos medievais.

   A mais provável, talvez, esteja ligada à cultura grega. Zeus, deus grego de alta respeitabilidade, era craque em trair sua esposa, de nome Hera. Para traí-la, ele se camuflava de touro e passava em frente dela com aqueles enormes chifres. Hera nem desconfiava que fosse seu marido.

   A última versão sugere que inicialmente o chifrudo era o traidor e não o traído. Posteriormente, teria ocorrido o oposto: o traído é que levaria a fama de chifrudo.
(Fonte: Mike Nelson).