Se olharmos o contexto da bíblia veremos que Deus deu liberdade sexual ao ser humano, mas o "adultério" é uma maneira de violar essa liberdade sexual dada por Deus. Biblicamente falando a pornografia, o Swing (troca de casais), o Cuckolding (a esposa liberada pelo marido para fazer sexo com quem desejar), os relacionamentos liberais (abertos) no geral não podem ser chamados de adultério. O sexo extraconjugal, que envolve um homem casado ou uma mulher casada e um ou mais parceiros que não seja o seu marido/esposa, não é o que a bíblia define como "adultério".
Na Bíblia, o pai ou o marido tinha autoridade sobre os atos sexuais de suas mulheres, não importa se ela fosse uma filha, uma de suas esposas ou uma de suas concubinas. Outro homem não deveria violar a autoridade desse homem sobre suas mulheres e essa violação é que era chamada de "adultério". Mas o homem "proprietário" da mulher (ela era vista como mercadoria naquela sociedade machista) tinha autoridade para mandar ou para permitir que suas mulheres (propriedades) atendessem as necessidades sexuais de outro homem e isso não era adultério ou fornicação.
Parece estranho em nossa cultura, mas quando vemos o adultério na bíblia, esse era o contexto. Era a cultura dos judeus.
Pode discordar, mas só não diga que a bíblia diz o que você pensa. Adultério não é o marido ou a esposa transarem com outras pessoas. Se fazem escondido, é traição, infidelidade. Se fazem com aprovação do outro, é liberdade, relacionamento aberto e um fetiche. Cada casal decide como decide viver sua vida sexual. Deus não proíbe. Quem proíbe são os dogmas religiosos e nossa sociedade hipócrita.
- Jeisy e Mari (moderadoras da RRCC e CSGLT)