quinta-feira, 30 de julho de 2015

Comentário sobre pedofilia e estupro...

Imagem feita pela própria fotógrafa (e aqui, modelo), a russa Anastasia Chernyavsky, juntamente com sua filha.

(...)A mente pequena consegue, apenas, atingir um certo raciocínio, que se revela nas seguintes afirmativas: "Mulher não pode andar com mini-saia por que há tarados estupradores e pode ser perigoso" e "há pedófilos que querem bater punheta com a foto das crianças".

E o problema se resume na existência de pessoas desequilibradas e na restrição da liberdade das pessoas fazerem o que bem entendem, uma vez que há desequilibrados.

Não se discute a existência de pedófilos; discute-se as fotos de crianças nuas pra que eles não se masturbem.

Não se discute estupradores; discute-se o tamanho da roupa da mulher que é seguro, tal qual o muro e a cerca de arame farpado que impede o bandido que viole nossas casas.

Não se discute a água barrenta e fétida; discute-se o método de beber e não passar mal.

Não se discute a comida podre, gordurenta e sem valor nutritivo nenhum; discute-se o brinde que acompanha pra que eu decida se escolho BurgerKing ou McDonald.

E por aí segue uma infindável lista de coisas que não se discute e de peneiras que tentam tapar os vários sóis que iluminam nossa santa ignorância.
- Comentário de Mateus Guedes

terça-feira, 28 de julho de 2015

Vingindade


   Geralmente a palavra BETHULAH é traduzida como “virgem”. No entanto, em Gn 19:8 Ló diz aos homens de Sodoma que queriam estuprar seus convidados: “Eis aqui, tenho duas filhas que ainda não conheceram homem...". Da mesma forma Nm 31:18 e Nm 31:35 referem-se a certas meninas como “que não conheceram um homem, deitando-se com ele." No entanto, a palavra BETHULAH não é usada em nenhum desses casos.

   Por que não? Porque a palavra BETHULAH não significa “virgem” no sentido moderno. Joel 1:8 diz: "Lamenta como a virgem (BETHULAH), cingida de saco, pelo ‘marido’ (que na verdade é BAAL, significando o real proprietário da mulher) da sua mocidade." Dessa forma, uma BETHULAH certamente poderia ter tido relações sexuais antes, em sua juventude! Neste versículo ela está lamentando sobre o proprietário que teve durante sua juventude, ou seja, ela está gemendo pelo seu “ex-homem” (“ex-marido”, “ex-dono”).

   Ela provavelmente tinha gerado um herdeiro para o seu proprietário, que depois morreu, e então ela tornou-se uma BETHULAH novamente! Como isso é possível? Ela se prepara para dar à luz a um herdeiro para outro proprietário, cobrindo a cabeça e mantendo-se longe dos homens. Isso deve ter sido um grande fardo para ela. Os homens, na sociedade antiga, provavelmente eram sexualmente muito satisfeitos. Não era um fardo para um homem deixar uma mulher sozinha, sem relações sexuais por um tempo, pois ele poderia ter relações sexuais em outros lugares. Foi só um fardo para a mulher! Por isso essas mulheres eram altamente respeitadas. Pode ser que elas passassem sete meses sem fazer sexo! (Por que sete? Veja ‘The Original Sin’, em Greetings From Paradise). No final deste "período de compromisso", seria muito óbvio se a mulher já estivesse grávida de outro homem anteriormente. Se não, ela agora poderia dar um herdeiro para seu atual dono! O “Gesenius Lexicon” diz sobre a palavra BETHULAH: “indica separação e isolamento de relações sexuais com homens”. A capacidade de saber quem era o pai de uma criança era importante e esse era o propósito de ser uma BETHULAH!

   Em Deut. 22, a partir do versículo 13, existem regras para um homem possuir uma ISHA (uma mulher) e se ele não a encontrou como uma menina, uma virgem, ele a odiará.

   Neste capítulo, aparece o termo BETHULIM. É uma palavra masculina ocorrendo apenas na forma plural e neste capítulo, King James traduziu-o como 'sinais da virgindade'. Se o homem dissesse que não encontrou nela 'virgindade' (BETHULIM) o pai e a mãe poderiam provar os sinais da sua virgindade (BETHULIM). Se os pais fizessem isso, o homem deveria ser punido, mas se eles não conseguissem mostrar os 'sinais da virgindade' (o BETHULIM), a mulher deveria ser apedrejada até a morte.

   Alguns tradutores sugerem que o BETHULIM refere-se ao lençol manchado de sangue, usado na noite é que a mulher foi tomada como ‘esposa’, mas não há nenhuma palavra para 'casamento' em hebraico. Todavia como é que os pais da mulher se apossariam dele, se a mulher foi dada pelos pais e levada pelo homem (como era costume a mulher viver com ele e sua família ou tribo)? Além disso, por que BETHULIM é uma palavra que existe apenas no plural? A palavra moderna "virgindade" certamente significa algo único, não substituível. O versículo 17 refere-se ao BETHULIM como um 'pano', de acordo com a King James: "E eles (os pais das meninas) estenderão a roupa (SIMLAH) diante dos anciãos da cidade." A palavra SIMLAH foi traduzida como ‘vestes’ em outras ocasiões. Poderia uma tradução melhor neste verso ter sido ‘vestuário’, sem especificar quantas peças foram, uma vez que a forma plural da palavra BETHULIM certamente indica que houve mais do que uma? Poderia ser que o BETHULIM, a ‘virgindade’ ou sinais dela, era de sete panos manchados de sangue, que a mulher tinha usado durante o período de preparação, antes de ela ter sido dada ao seu BAAL (proprietário)? Eles pretendem indicar que como ela teve o seu período menstrual por sete vezes e, se ela não tivesse uma barriga grande, agora certamente não estaria grávida e portanto, estaria pronta para ser inseminada e para dar um herdeiro para seu novo proprietário?

   Esta interpretação deste costume também explicaria por que Abraão e Isaac eram preparados para dar suas mulheres tão facilmente nos haréns do Egito e Gerar (Gn 12.20 e Gn 26; consulte o capítulo ‘Thou Shalt Not Commit Aadultery’, em Greetings From Paradise). Certamente suas vidas foram ameaçadas pela fome, mas alguém daria hoje sua mulher tão facilmente assim? Quando Sarah insistiu que Abraão mandasse Hagar e Ismael embora, ele disse em Gênesis 21: 11: ‘E pareceu esta palavra muito dolorosa aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.’ A palavra 'yara' traduzido como "dolorosa" significa realmente ‘estremecer ‘. Nessa época Abraão estava realmente chateado, mas quando ele e Isaac deram as suas mulheres, não é indicada muita emoção na escritura. Por que não? Se eles jamais iriam ficar longe deste luga, eles só teriam que esperar por sete meses e tudo ficaria bem novamente, mesmo que suas mulheres tivessem filhos de outros homens. Elas seriam suas escravas e, após este tempo, eles saberiam que seus futuros filhos seriam realmente seus.

Tradução (com pequenas adaptações) feita pelo blog "Cristã, sim; gostosa e liberal, também" (http://cristagostosaeliberal.blogspot.com.br/)

Texto original: http://www.sexy-church.org/virginity/

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Vamos falar de Espiritualidade?


Venho tratar de um assunto provavelmente inédito aqui que é nossa vida espiritual. Saibam que sexo antes e fora do casamento não é pecado. Além disso, jamais esqueçam de agradecer a Deus pelas coisas boas da vida. Além do nosso dever de deixarmos um mundo melhor…

Saibam de cara que sexo antes e fora do casamento não é pecado. Passei por altas angústias na minha vida até saber disso. Um dia, lá pelos idos de 2001, eu estava numa alta agonia na minha vida achando que iria passar a eternidade no inferno pelo simples fato de sentir tesão: aí me veio a ideia de procurar por "christian swingers" no Google, e nessa pesquisa achei esses sites:

e

Esses sites explicam direitinho que podemos ser cristãos e ao mesmo tempo termos vida sexual livre. As principais coisas que aprendi lá que a lei suprema é a Lei do Amor e para os puros todas as coisas são puras. Nessa minha interação na Internet, entrei em contato com grupos LGBT cristãos, com os quais tenho dilemas similares no tocante à Sexualidade. Nesse interim, consegui algumas traduções de artigos em inglês, cujas quais reuni nesse site:


Espero ansiosamente a visita e a ajuda de vocês lá!

Jamais esqueçam de agradecer a Deus pelas coisas boas da vida que Ele nos deu! Eu sei perfeitamente que nossa lista de pedidos é interminável, nunca estamos plenamente satisfeito com nada! E eu não sou exceção a essa regra. Mas uma das primeiras coisas que devemos saber pra não sermos alienados é sermos consciência de que há uma enorme parte da Humanidade que não vive plenamente, apenas sobrevive comendo o pão que o diabo amassou. Só pra citar um exemplo mais visível, vejamos o Estado Islâmico lá no Oriente Médio, que está cometendo genocídio contra os cristãos nativos, e também fazendo mutilação genital contra as mulheres, privando-as de ter prazer. Diante disso, vem a reboque toda a ameaça que o Islã representa à Cristandade e ao Mundo Livre. São dignos de menção também o Boko Haram da Nigéria e o centenário dos genocídios armênio, grego e assírio, só pra termos ideia da natureza do Islã! E olha que com esses poucos exemplos eu não fui longe… Por causa disso, quando estiverem naquelas horas e lugares de alegria e de prazer, naquela gozada divina, procurem elevar a mente ao Altíssimo, como forma de gratidão pelas nossas benesses.

Quando vier aquelas horas de tédio, marasmo, inércia, e até mesmo tristeza e depressão, que sempre chegam pra todo mundo, pensem nas coisas que eu disse um pouco antes. Devemos curtir a vida sim, mas não podemos descansar até que toda humanidade, sem exceção, possa curtir a vida plenamente. É digna de menção aqui a parábola das árvores (Juízes 9.8-16). Devemos ter consciência de que só é digno de viver quem se esforça para deixar pro futuro um mundo melhor do que aquele que recebemos do passado.

Texto de Queridinhozinho ( http://www.facebook.com/queridinhozinho ), um cara em busca da felicidade e também engajado em causas úteis.
( http://queridinhozinho.r.gd/vamos-falar-de-espiritualidade )

OBS: O site "Cristã, sim; gostosa e liberal, também" não generaliza a crítica a todo o islã por causa de alguns grupos radicais, que por sinal existem em todo meio, inclusive no cristianismo.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Não cometerás adultério


 (Ex. 20: 14; Dt. 5: 8)

   Esta dissertação aborda o conceito contigo no Antigo Testamento, também conhecido pelos judeus como Tanakh. Como continuação, haverá outras dissertações sobre o Novo Testamento, uma com traduções deste versículo para outras línguas além do Hebraico (por exemplo, Grego Antigo e Latim) e outra com relação às práticas fora da Bíblia.

   O Hebraico é uma língua muito menos fantasiosa do que as traduções modernas insinuam.  O Rei James começou a tradução dos últimos cinco testamentos com "Tu não deverás...". Em hebraico, a linguagem é muito mais direta. Ex. 20: 13, "Tu não deverás matar", e em Hb.: "Não rasgarás", versículo 14; "Tu não deverás cometer adultério, e em Hb.:  "Não cometerás adultério"; e versículo 15 "Tu não deverás roubar", enquanto em Hb.: "Não roubarás".

   Então, o mandamento acima, que se encontra em discussão, seria traduzido de forma mais apropriada como "Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás".

   Será que cometer adultério, em nossa interpretação moderna, significa de fato um homem trair uma mulher ao manter relações sexuais com outra pessoa? Um homem, na sociedade hebraica primitiva, estaria violando o direito de sua esposa ao fazer isso?

   Não! Primeiramente, não existe uma palavra para "esposa" em hebraico. A palavra "ishah" tem sido frequentemente traduzida como "esposa", mas na verdade significa somente "mulher". Um pronome possessivo pode indicar uma relação, como "sua mulher", significando que é a mulher de certo homem. Entretanto, o uso da palavra "esposa" como tradução de "ishah" é sempre interpretativa e nunca significa a mulher de hoje, moderna e emancipada.

   Além de não haver uma palavra para "esposa", também não há palavras para "esposo" ou "casamento" em hebraico. A palavra "ish" significa "homem" em geral, e tem sido traduzida como "esposo" quando interpretada de tal forma pelos tradutores. Eventualmente, outra palavra que também tem sido traduzida como "esposo" é a palavra "baal". Esta, significa "proprietário" e em Ex. 21: 28 é usada para definir o proprietário de gado! Não havia o processo do casamento. As mulheres eram dadas ("nathan") e tomadas ("laqach"). Os caciques de tribos, chamados "chathan", eram os responsáveis pela troca de suas filhas entre as tribos. A palavra "chathan" também pode ser considerada um verbo para descrever este processo de negociação, sendo que muitas vezes essa palavra tem sido traduzida como "realizar casamentos", como por exemplo em Gn. 34: 9.

   O substantivo "chathan" tem sido diversamente traduzido como "sogro", "genro", "noivo" e "esposo", dependendo se dois caciques fizeram a negociação entre si e depois destinaram as jovens a integrantes de suas tribos ou se alguém obteve uma mulher por meio de negociações de caciques para si mesmo, o que era muito raro (Moisés em Ex. 2; Rei Salomão em 1. Reis 3.)

   Tais mulheres poderiam ter qualquer direito diante de seus homens? Gn. 19 conta a história de Ló, que vivia em Sodoma. Havia alguns anjos visitando a cidade e Ló os convidou para ficar em sua casa. Durante a noite, sua casa foi rodeada por homens de Sodoma que exigiram que Ló entregasse os visitantes para que eles os conhecessem. Mesmo que este não seja um pedido abusivo, é geralmente interpretado como o desejo dos Sodomitas de violentar os convidados de Ló. Ló saiu da casa e disse (Gn. 19: 7 e 8), "Suplico-vos, meus irmãos, não cometais este crime. Ouvi: tenho duas filhas que são ainda virgens, eu vo-las trarei e fazei delas o que quiserdes. Mas não façais nada a estes homens, porque se acolheram à sombra de meu teto".

   Caro leitor, se você tivesse convidados e sua casa estivesse rodeada por um grupo de motoqueiros, e estes pedissem para trazer seus convidados para poder abusá-los, você traria suas filhas no lugar? Isso ocorreu antes de Moisés, mas há um incidente similar em Jz. 19, no qual uma mulher é literalmente entregue a homens e então "trepada" até morrer (desculpe, mas a expressão parece apropriada aqui). Isso ocorreu pouco depois de Moisés.

   Poderia, tal mulher, ter qualquer direito perante os homens? Nessa época, as mulheres eram posses e os homens poderiam fazer o que quisessem com elas. Assim, a mulher possuída era tratada no âmbito do último mandamento, Ex. 20: 17: "Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence".

   Alguns contam esse versículo como dois mandamentos. Os mesmos contam o segundo mandamento, em Ex. 20: 4 a 7, como uma explicação ao primeiro. Entretanto, por que um versículo conteria dois mandamentos? Mesmo os que são curtos, mencionados acima, têm um versículo próprio!

   Ex. 20: 17 é o mandamento para não cobiçar qualquer coisa do seu vizinho. Aqui, qualquer coisa significa a casa do seu vizinho! A casa em questão não é a feita por paredes e um teto, mas sim a família e as posses, como por exemplo em  Ex. 6: 14: "Eis os chefes das famílias dos israelitas:  filhos de Ruben, primogênito de Israel: Henoc, Falu, Hesron e Carmi. Estas são as famílias de Ruben". Quando os israelitas receberam esses mandamentos, eles viviam em tendas.

   Dessa maneira, a primeira parte de Ex. 20: 17 é o mandamento completo: "Não cobiçarás a casa do teu próximo". O restante é uma explicação sobre tudo que está contido nesta casa: "não cobiçarás a mulher do teu próximo" (não havia uma palavra para esposa), "nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence".

   Em outras palavras, a mulher é abordada no último mandamento, ou seja, o menos importante. Ela é mencionada entre as posses do vizinho! Essa mulher não tinha o direito de exigir que seu esposo ("baal" ou a versão do Rei James: esposo) não tivesse relações sexuais com outra mulher.

   Todos os mandamentos têm a mesma importância? Quando perguntaram a Jesus qual é o maior mandamento na Lei, ele respondeu (Mt. 22: 37 a  40), "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas".

   Assim, se você não conhece as escrituras, esses dois mandamentos ainda lhe permitem ser um bom Cristão!

   Esse mandamento, mencionado primeiramente por Jesus, é uma referência do primeiro mandamento (Ex. 20: 2 e 3), "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face".

   Então, o primeiro ou grande mandamento é mencionado antes. Em seguida, há mandamentos que dizem respeito a Deus, para não serem feitas imagens ou adorações, não falar o nome do SENHOR em vão, para lembrar o dia de sábado, visto que Deus descansou no dia após ter finalizado a Criação. Esses mandamentos certamente se referem a Deus.

   Os próximos mandamentos certamente falam sobre o próximo. Há várias outras infrações reparáveis. Ex. 20: 15 diz "Não furtarás", e o verso 16 diz, "Não levantarás falso testemunho contra teu próximo". Então, o versículo 17 menciona a cobiça sobre a casa ou os bens do próximo, incluindo sua mulher. Agora, este último sequer considera o próximo. Roubar é proibido no versículo 15. Assim, este mandamento se preocupa com o bem-estar da alma do próximo como, por exemplo, não sofrer por desejar a "casa" do seu vizinho.

   Portanto, os primeiros mandamentos (Ex. 20: 2 a 11) são referentes à relação do homem com Deus. O próximo (Ex.  20: 12), diz: "Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o SENHOR, teu Deus". Isto parece mencionar os pais, mas pode ser sobre outra coisa. No Tanakh, há exemplos sobre quando alguém era punido por "imitar seu pai e arrastar Israel ao pecado (1. Reis 15: 26; 1. Reis 22: 52). Por isso, só seguir o exemplo de seu pai não significa o próprio valor! Poderia o pai ser Abraão, Isaac ou Jacó?

   Eles eram certamente venerados pela sociedade israelita. A mãe poderia ser a nação ou a cidade, de acordo com o léxico de Gesenius. Por exemplo, em 2  Sm. 20, Sebá, filho de Bocri, organizou uma revolta contra o Rei Davi. O Rei Davi enviou homens atrás dele e ele escapou para a cidade de Abel-Bet-Maaca. Durante o cerco, uma mulher chamou-o do muro (2. Sm. 20:  19): "Sou eu, uma das pacíficas e das fiéis em Israel; porém tu procuras destruir uma cidade e uma mãe em Israel. Por que queres aniquilar a herança do SENHOR?" Aqui, a mãe é a cidade. As mulheres geralmente não tinham que temer por suas vidas, em particular as mulheres de Israel. Elas eram salvas e levadas (versão do Rei James, casadas).

   Então, é possível que o mandamento que menciona o pai e a mãe (Ex. 20: 12), não se refira aos pais biológicos, mas aos antepassados e à nação ou à cidade. Isso ainda pode ser visto como um mandamento sobre Deus. Esses antepassados eram os homens sagrados de Deus e a cidade e a nação foram escolhidas por Ele. Não há referência ao vizinho ou a outras pessoas.

   Agora, os próximos três mandamentos (Ex. 20: 13 a 15), são: "Não matarás", "Não cometerás adultério", "Não roubarás". Esta é a ordem no conhecido texto hebraico massorético (TM, abreviando). O texto foi compilado por um grupo de judeus, chamados massoretas, entre 600 A.D e 1000 A.D. Em outras palavras, partes desse texto foram concluídas mesmo após o término do Alcorão.

   Havia dois textos em uso antes disso, o Vulgata, escrito em Latim cerca de 400 A.D por São Jerônimo, e a Septuaginta (LXX, abreviando), escrita em Grego Antigo no segundo século a.C. Este é o texto bíblico mais antigo e completo que há hoje, apesar de não estar escrito em hebraico. Muitos estudiosos acreditam que esta obra é superior ao texto massorético, visto que foi traduzida por um texto original mais antigo e, logo, mais preciso. A Igreja Católica tem mantido a Septuaginta como superior por muito tempo.

   A ordem dos mandamentos na Septuaginta é diferente. O mandamento sobre os pais é Ex. 20: 12 em ambas as versões. 20: 13 no TM é "Não matarás" enquanto na LXX é "Não cometerás adultério". O mandamento sobre matar é mencionado em seguida na LXX. Então é possível que na sequência original "Não cometerás adultério" tenha precedido os mandamentos sobre matar e roubar. Isto significa que era um mandamento mais importante e, principalmente, a respeito de Deus, e não um mandamento sobre o simples vizinho e, certamente, não um mandamento sobre uma mulher que poderia ser facilmente entregue a um grupo de estupradores para proteger totais estranhos.

   Assim, o que significa de fato "na'aph", ao contrário da tradução do Rei James como "adultério"? Primeiramente, é interessante compreender o que a palavra "adultério" significa. Originária da palavra latina "adulterare", significa forjar, falsificar, corromper. Esta palavra, então, implica na "inserção de uma criança falsa ou forjada na esposa de outro homem" [tradução duvidosa].

   A palavra "na'aph" ocorre trinta e uma vezes no Tanakh. Além disso, existe a palavra "ni’uph" que ocorre duas vezes e "na’aphuph" que ocorre uma vez. O que é interpretado pode ser inferido do contexto, tendo em mente que uma mulher era uma posse sem direitos, particularmente sem o direito de restringir a vida sexual de seu proprietário, e essa cobiça entre homens com relação à mulher era proibida no último e menos importante mandamento.

   Em alguns casos, nada pode ser inferido do contexto como, por exemplo, no mandamento de proibição. Para os antigos, o entendido deveria estar claro.

   Há situações que se referem a ter sexo com a mulher de outro homem, e outras situações, como em Jó 24: 15 que parecem se referir a infração e invasão, como um ladrão que escava uma casa à noite. Da mesma forma, em Sl. 50: 18 a palavra se refere a roubo.

   Mas além de roubo parecia haver o culto a um outro deus ou deusa, possivelmente Asherah. Assim, parece ter existido o costume de se oferecer um sacrifício em honra dessa outra divindade antes de qualquer ato sexual. Pr. 30: 20: “Este é o caminho da adúltera: ela come e limpa a boca, e diz: 'Não fiz nada de errado'”. Por isso, aqui, o pecado está relacionado a comer algum sacrifício, e não a sexo.

   Também, há referências sobre pessoas que cometem adultério com sangue em suas mãos (Ez. 23; Os 4: 2). Agora, no geral, o uso da palavra pelos profetas é bem diferente do uso nos livros da Lei.  Estes, lidam com uma proibição, enquanto os profetas lidam com alertas contra idolatria, indicando, no geral, que as pessoas de Israel ofendem a Deus quando idolatram outros deuses, tal como quando têm relações de adultério, conforme Os. 3: 1: “O SENHOR disse-me ‘Ama de novo a uma mulher que foi amada de seu amigo, contudo uma adúltera’, de acordo com o amor do SENHOR para os filhos de Israel, embora se voltem a outros deuses e gostem das tortas de uvas”.

   Porém, os livros da Lei também indicam algo que não se entende bem. Lv. 18, por exemplo, é cheio de proibições a parceiros sexuais. Presumo que principalmente fale sobre incesto. Ele é resumido no versículo 6: “nenhum de vós se achegará àquela que lhe é próxima por sangue, para descobrir sua nudez. Eu sou o SENHOR”.

   No versículo 8, “Não descobrirás a nudez da mulher do teu pai: é a nudez de teu pai. Consequentemente, a mulher do seu pai não é necessariamente a sua mãe. No verso 7, ter sexo com os pais era proibido.

   Atualmente, ter relações sexuais com nossos próprios pais parece chocante para nós. Entretanto, antigamente, isso era possivelmente comum, pois o filho herdava as posses do pai, incluindo a mulher. Por exemplo, 1. Reis 15: 2 conta que a mãe do Rei Abias de Judá era Maaca, a filha de Absalão - cujo nome também foi traduzido como Abissalão ou, em hebraico, Abishalom, o filho de Davi. O versículo 10 do mesmo capítulo fala que a mãe do Rei Asa, filho de Abias, também era Maaca, a filha de Absalão. Levando em consideração que Abias, de acordo com o versículo 2, reinou apenas durante três anos, pode-se concluir que ele foi entregue à sua própria mãe para relações sexuais, por seu pai ou seu avô na qualidade de cacique da Família Real, enquanto seu pai ainda era vivo!

   Em Lv. 18, “A nudez de sua irmã, a filha de seu pai, ou filha de sua mãe, seja nascida na casa ou for a dela, não te envolvas sexualmente com ela”. Parece muito comum, assim, que o pai e a mãe tivessem filhos com outros parceiros.

   Mas a questão deste capítulo é a proibição de muitos parceiros especialmente para o sexo. Em outras palavras, se a expressão “Lo na’aph” (não cometer adultério) significa que o sexo é permitido somente com o parceiro casado com a pessoa, então este capítulo inteiro seria supérfluo. Mais uma evidência que a regra não existia!  Além disso, a palavra “adultério” não ocorre neste capítulo. O que se menciona aqui não é o adultério!

   As pessoas tinham relações sexuais livremente com estranhos e isso algumas vezes ocorria de forma errada. Por exemplo, em Nm. 25, as pessoas acampavam perto dos moabitas (versículo 1) e “entregaram-se à libertinagem com as filhas de Moab”. Então a ira do SENHOR foi arremessada contra Israel no versículo 3 e isso deve ter sido realizado na forma de uma praga que causou a morte de muitos israelitas, segundo o versículo 8.

   É possível especular, hoje, que os moabitas carregavam germes aos quais eram resistentes, mas para os israelitas esses germes eram mortais, da mesma forma que muitos americanos nativos morreram de gripe e resfriado trazidos pelos colonizadores brancos. Na época de Moisés e depois dele, por toda a Idade Média e além, as doenças eram vistas como a fúria de Deus. O papel dos germes foi somente descoberto e aceito entre o final do século XIX e início do século XX. Isto geralmente fazia com que as pessoas tentassem punir o supostamente culpado por trazer a ira de Deus. Também em Nm. 31 os israelitas foram e mataram todos os midianitas, pois (versículo 16) “eles induziram os filhos (não crianças) de Israel, por conselho de Balaão, a se perverterem contra o SENHOR na questão de Fegor, que foi também a causa do flagelo que feriu a assembleia do SENHOR”. Baal-Fegor (Belfegor) foi outro deus cuja adoração era proibida assim como a adoração de todos os outros deuses nos primeiros e mais importantes mandamentos.

   Então, o que de fato causou a ira de Deus em Nm. 25? Não foi o fato de que os israelitas tiveram relações sexuais com os moabitas. Foi (versículos 2 e 3) que “elas (as filhas de Moab) convidavam o povo para os sacrifícios aos seus deuses. E as pessoas tomavam parte nos seus banquetes e adoravam os seus deuses. E os israelitas se reuniram para adorar o deus Baal-Fegor: e por isso a ira do SENHOR se acendeu contra Israel”. Não foi o sexo que gerou a ira do Senhor, mas sim comer dos sacrifícios feitos a Baal-Fegor e adorar ele e outros deuses!

   Dessa forma, disse Moisés (versículo 5): “Cada um de vós mate os seus que se tenham juntado a Baal-Fegor”. A praga foi finalmente estabelecida quando, no versículo 8, Fineias, neto de Araão, foi até a tenda depois de um israelita que (versículo 6), “trouxe para junto de seus irmãos uma mulher midianita”, e enfiou em ambos uma lança, “ferindo-os no ventre”, provavelmente quanto faziam sexo.

   Agora, vamos refletir um pouco mais sobre a frase (versículo 6), que diz “trouxe para junto de seus irmãos uma mulher midianita”. Imagine um clube com casais de meia-idade hoje, que jogam boliche uma vez por semana e acampam uma vez por ano. Certa vez, um homem se encanta pela beleza de outra mulher no estacionamento e no outro dia de manhã ele finge estar mal, permanece no estacionamento enquanto os outros saem para uma caminhada. Ele vai, fala com a mulher e eles acabam fazendo sexo. Poderíamos dizer que “a mulher foi trazida para junto de seus irmãos” ou “sócios do clube”?  Esta frase mostra como era fácil e promíscuo o ato sexual na época de Moisés. O sexo não era uma ofensa, era venerar outro deus – comer o que tinha sido sacrificado para esse outro deus era considerado ofensa!

   Entretanto, Ez 23 é o capítulo que mostra que o adultério está relacionado a sangue derramado, provavelmente sangue derramado em sacrifício a outro deus, e não um assassinato, visto que o ato do Rei Davi para com Urias o Heteu não foi considerado adultério no Tanakh, embora a palavra moderna “adultério” certamente venha à mente. A história é contada em 2. Sm. 11 e é julgada em 2. Sm. 12: 1 a 12 e 1. Reis 15: 5.

   Ezequiel conta a parábola de duas irmãs, Oola, que significa “sua própria tenda”, denotando Israel, e Ooliba, que significa “minha própria tenda”, denotando Judá. As duas atuavam como prostitutas, com muitos amantes, o que denotava que Israel e Judá veneravam muitos outros deuses. O fato de essas mulheres terem suas próprias tendas significava que não eram possuídas ou casadas. Tudo que fizeram não ofendeu seu proprietário ou esposo, mas sim a Deus, da seguinte maneira:

   Ez. 23: 37, "Elas cometeram adultério (na’aph), há sangue em suas mãos, e com seus ídolos cometeram adultério (na’aph), até os seus filhos, quem deram a luz para mim, fizeram-nos passar pelo fogo para queimá-los". A mulher do próximo não é mencionada! Elas comiam as próprias crianças como sacrifício a outro deus! Isto é adultério!

   O capítulo apresenta queixa sobre essas mulheres terem profanado o santuário e o sabá. O versículo 39 diz claramente que elas massacraram seus próprios filhos. Elas provavelmente poderiam fazer isso já que tinham suas próprias tendas e porque não pertenciam a um proprietário ("baal", ou esposo, na versão do Rei James). Segundo o versículo 45, homens justos "vão julgá-las, como se faz com as adúlteras e com aquelas que derramam sangue".

   Em Oseias 4: 2, há uma lista de ofensas cometidas pelos filhos de Israel: "Juram falso, mentem, assassinam, roubam e cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio". O sangue é derramado devido ao adultério, nessa frase, não ao anterior listado matar!

   Portanto, o que consideramos adultério hoje seguramente não foi proibido no mandamento "Não cometerás adultério". Este mandamento não lida com qualquer direito de uma mulher em restringir a vida sexual de seu proprietário ou esposo! Sua posição na lista dos mandamentos mostra que está na transição de mandamentos sobre Deus e mandamentos sobre o próximo, enquanto a esposa do próximo é levada em consideração apenas no último e menos importante mandamento. Engravidar a mulher do seu vizinho era uma ofensa facilmente reparável visto que a mulher poderia, com um simples procedimento, ser transformada em uma "betulah" novamente - palavra traduzida pelo Rei James como "virgem".

Tradução de (com pequenas edições do blog "Cristã, sim; gostosa e liberal, também"): http://www.libertos.tk/naocometerasadulterio
Texto original: http://www.sexy-church.org/thou-shalt-not-commit-adultery/

terça-feira, 21 de julho de 2015

Deus não se importa se alguém transa com homem ou mulher


   Jesus não precisa de ninguém pregando um discurso da boa moral e dos bons costumes. Ele nunca fez isso em sua vida. Em breve a bancada evangélica será desbancada e o Brasil finalmente será abençoado por Deus. Ao contrário do que se diz, os homossexuais não buscam privilégios, mas sim seus direitos reconhecidos igualmente e não me refiro a ideologia, a política, muitas vezes porca, defendida pelos gays na própria Câmara, pois estes são tão babacas quanto a bancada evangélica. Me refiro as pessoas de bem que andam pelas ruas e são vítimas de preconceito e intolerância religiosa, principalmente por parte dos evangélicos, pois um homossexual é morto a cada 26 horas no Brasil por sua condição e orientação sexual. 365 mortos por ano apenas por serem gays. Onde está a bancada evangélica "orando" o Pai-Nosso por esses? Quanta hipocrisia!

   Ditadura gay é uma mentira inventada por Malafaia e Feliciano e seus seguidores, porém uma ditadura evangélica existe claramente, basta vermos declarações desses senhores e de todo o seu bando. Aliás, muito me espanta, porque os próprios já foram minoria um dia né?! Um dia a população negra foi considerada inferior, "descendentes de Caim", com um cérebro menos capaz de aprender do que os brancos. Eu vi isso quando era criança, eu ouvi e vi com meus próprios olhos. Esta mesma população negra foi impedida de entrar em templos em outras épocas, muitas e muitas vezes, simplesmente porque eram negros. Se assistirmos a uma pregação de Feliciano, o mesmo faz distinção entre etnias, raças, crenças afrodescendentes e isso é Obra de Deus? Dizer que John Lennon foi morto com três tiros em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é de Deus? Deus é assim? Deus afunda um navio (Titanic) cuja maioria dos tripulantes eram protestantes? Está no youtube para todos verem e ouvirem as declarações e pregações desse senhor, que um dia comandou o Comitê dos Direitos Humanos no Brasil. O "grande" Marcos Feliciano, é de rir e chorar de tristeza. E são essas pessoas que defendem a família brasileira, macho e fêmea e bla bla blá? E quanto ao Silas Malafaia com sua teoria da prosperidade e grande fortuna? Benção de Deus? São esses que seguram o Brasil do poder das "trevas"? Isso nunca foi e não é cristianismo.

   Os homossexuais são minoria no país e precisam ser protegidos pelo Estado de qualquer tipo de violência física, emocional e espiritual. Foi liberado o casamento gay no Brasil e quantos foram se casar em templos e pedir a benção de um pastor ou um padre? Eu me lembro desses pastores e outros dizendo que os mesmos seriam obrigados a fazer o casamento e no entanto, nenhum gay inteligente foi pedir benção nenhuma, pois casamento é uma sociedade, união, etc, e essa história de casar num templo com a tal benção de um líder eclesiástico é da era medieval, afim de angariar fundos para os templos. Pois ao que me consta, na época de Jesus, casamento era um acordo firmado entre famílias, onde se fazia uma festa e estava tudo bem, estavam casados, ninguém ia na sinagoga para se casar e pedir a benção de Deus dada pelo líder eclesiástico. A benção era dada pela família dos noivos.

   É preciso uma lei sim que criminalize a homofobia assim como o racismo, pois como disse, o Estado precisa proteger as minorias (apesar da população negra não ser minoria). E nenhum gay tem o poder de transformar outras pessoas em gay, isso é uma falácia ridícula e superficial. Talvez o Boticário tenha esse poder, pois segundo o famoso boicote a empresa, nunca se vendeu tantos perfumes no dia dos namorados, vai ver eles tenham esse poder, não é verdade? E por fim, Deus não julgará o mundo com uma bíblia na mão. Bíblia é apenas um conjunto de livros no qual se pode conhecer Jesus Cristo, que é a própria Palavra, o Verbo encarnado, logo as escrituras apenas apontam para o evangelho. Apenas o Evangelho interessa, o resto é opinião de homens, que talvez tenham sido inspirados pelo Espírito Santo numa época totalmente diferente da nossa. Eu creio em Jesus e não em Moisés e no apóstolo Paulo, pois estes últimos são homens comuns como nós.

   Não somos judeus, nem muçulmanos, somos cristãos e nosso dever é amar sem distinção, seguindo o Evangelho. Evangélicos em nada devem se posicionar, devem se calar, orar e ouvir a Deus. Pois onde está escrito que Jesus pediu para fazerem discursos moralistas e imporem suas ideias? Jesus disse para fazer discípulos de todas as nações e não para entrarem na política, na educação, na mídia a fim de se beneficiarem em prol do protestantismo, que há muito tempo está distante de Deus. Aguardemos o julgamento de Deus, tenho certeza que seremos surpreendidos. É mais provável vermos um ateu no Céu do que aquele cara que frequenta o templo todos os dias, ora três vezes diariamente, jejua duas vezes por semana, mas tem um coração vazio de amor.

   A propósito, Sodomita não diz respeito a uma pessoa que pratica sexo anal e sim pessoas que não são hospitaleiras e que não aceitam o diferente, logo, os preconceituosos. Homofóbicos, racistas e afins são os verdadeiros sodomitas e estes não herdarão o Reino dos Céus. Mas está escrito na bíblia que os homossexuais não herdarão o Reino! Não na bíblia de Jerusalém que é a mais fidedigna aos textos originais. Mas está no dicionário Aurélio o significado da palavra sodomita! Pra quem não sabe, o dicionário, algumas vezes, coloca o significado de uma palavra que o própria sociedade dá, pois são faladas no cotidiano. A sociedade chamou praticantes do sexo anal de sodomitas e devido o significado que a própria sociedade deu a palavra, essa palavra foi para o dicionário, devido o senso comum da sociedade em dizer isso, já que a interpretação errônea de Sodoma e Gomorra viralizou e a homossexualidade tornou-se a causa da destruição das mesmas. Ou seja, falta de estudo, de conhecimento da história e preguiça de aprender, ou melhor, jogar fora aprendizados equivocados e reaprenderem o que é certo, conhecendo a Verdade que liberta.

   E homossexualismo não existe, o que existe é homossexualidade, o sufixo "ismo" denota doença, a qual deixou de ser considerada assim há muitos anos atrás pela Ciência. Aliás, esta já provou muitas coisas sim, principalmente que não existe opção sexual e sim condição, pessoas que desde a mais tenra idade já sentem uma certa "atração" por pessoas do mesmo sexo (mesmo sem entenderem bem o que sentem) e que não foram abusadas sexualmente coisa nenhuma ou ficaram sem a figura de um pai, que é outra babaquice, pois quantos são criados sem pai e são heterossexuais e vice versa? Um absurdo isso ser ainda divulgado, principalmente dentro das "igrejas" e seminários de cura e libertação. E se tratando de orientação, a criança vai crescendo e confirmando suas preferências por si mesma, que são distintas do tal "macho", daquele heterossexual "normal". A genética provou muitas coisas, basta clicar no Google e você encontrará mais de 100 artigos científicos, a maioria está em inglês, mas use o Google tradutor ou estude inglês.

   Deus não tem sexo e não me parece que ele esteja interessado com quem um homem ou uma mulher devem praticar sexo. Deus quer o ser humano feliz e se isso incomoda as pessoas, paciência e um "só lamento"! Se acertem com Deus depois. Sem mais, porque essa história é cansativa e até chata!
(Comentário de Jair Junior)